domingo, 31 de agosto de 2008

Sonhei.

Eu tentei me aproximar devagarinho, temendo falhar, mas o caminho se desenhou tão certo para que eu pudesse te encontrar e tive que me acostumar a ir te aprendendo lentamente, conseguindo encontrar sorrisos teus, quando procurava por entre sonhos meus.
Eu fui chegando assim, sem saber porquê. Aconteceram tantas vezes, outras tantas assim como esta vez, mas o seu olhar é mais fundo, mais do que eu sei dizer é um abrigo pra voltar, ou um mar pra me perder.
E pelo mundo afora espalha sua liberdade, sem encontrar seu cais, porém eu, não sabendo se voltarás, finjo aceitar sua meia verdade, forjo sentimentos, fujo do vazio enquanto brindo, danço e salto, inevitavelmente eu trago-te comigo e sinto tanto, tanto a sua falta.
Você voltou, e me deixou entrar pouco a pouco, mas quando abri a porta vi a luz acesa e um lugar pra mim. E me assustou descobrir que foi este sabor que a vida inteira procurei entre paixão e dor.
Agora, por dentro de mim, o vento sopra, me perco, vivo entre alegrias e amor. Fujo só do frio debaixo do seu cobertor, enquanto brincamos, sonhamos e amamos você está em mim, toco sua alma e guardo todas as minhas palavras só para ti.