quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Uma velha carta de amor.

O que eu posso dizer? Você jogou esse seu charme em mim e agora só me resta admitir: Você me ganhou! Talvez você nem saiba a dimensão disso, talvez nem eu mesma saiba, quem sabe a gente consiga entender um dia.
A sua presença, o seu olhar, sua boca. Tudo me parece tão certo que eu nem consigo acreditar, muitas vezes penso estar vivendo sonhos (sim, isso parece muito um clichê, mas NÃO É!), de fato é isso que acontece sempre me acho a um passo da realidade, são tantas emoções, encantos, você bem sabe que é um rapaz cheio da magia, essa magia danada que me hipnotizou. Pois é, logo eu que sempre fui a mais pessimista em tudo, eu que nunca quis me apaixonar, eu que morro de medos, eu que sou aquele eterno paradoxo e ultimamente eu acho resposta pras minhas perguntas, porque eu acho você, lembro de você, olho pra você, nunca vou me esquecer como é tão bom te olhar... Não sei se já te disseram, mas maior satisfação em admirar alguém eu nunca encontrei.
Deve ser esse seu cabelo castanho, liso e vistoso, ou esses olhos profundos e carinhosos que sempre me fazem cair pra dentro de você, também esse seu narizinho mais gracioso, talvez sua boca e os sorrisos que ela dá, o som das palavras que por ela são proferidas, ou os silêncios que ela mantém, ou nada disso, a satisfação deve vir por ela só, por alguns agrados e pelos beijos profanos que sempre me presenteia sem mencionar mãos, braços, abraços daqueles mais irreais que eu acho que vou até voar.
Confesso, já deve ser claro, esse mundo de gostar, desse gostar que eu te gosto, de coisa de verdade e muito e sempre e tanto, é totalmente novo pra mim, olhar pra você e querer me ver ao seu lado é tão esquisito (o esquisito mais gostoso que eu já senti, mas continua sendo esquisito), sentir borboletas no estômago toda vez que você vai chegar, te ouvir dizer coisas tão lindas e me banhar de fantasia, no fim das contas eu fico desencontrada com meus pensamentos sempre egoístas e ajo de formas imprevisíveis, não que eu seja tão complicada como eu digo pra você, talvez eu seja muito simples – mais do que você imagina - e não goste da sensação que isso dá, daí eu vou lá e complico tudo.
Eu não sei se algum dia vou conseguir te completar, ou te fazer feliz como você me faz, mas eu gostaria que você soubesse que eu tento, que eu sempre vou tentar, e que por mais que o meu jeito cheio de armaduras não demonstre eu gosto de você de um jeito que eu nunca gostei de ninguém, mesmo! É duro pra mim administrar coisas assim novas, e grandes. Quando eu digo que te adoro é a mais pura verdade e eu tenho certeza disso, eu quero que você tenha também.

Com Carinho,
Lorena.