Guardo pra te dar as cartas que eu não mando, conto por contar e deixo em algum canto e as pilhas de envelopes já não cabem nos armários,
vão tomando meu espaço, fazem montes pela sala. Hoje são a minha cama
minha mesa, meus lençóis e eu me visto de saudades do que já não somos nós.