Guardo pra te dar as cartas que eu não mando, conto por contar e deixo em algum canto e as pilhas de envelopes já não cabem nos armários, vão tomando meu espaço, fazem montes pela sala. Hoje são a minha cama minha mesa, meus lençóis e eu me visto de saudades do que já não somos nós.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Quimeras...
Coexistimos: Eu, você e a nossa paixão. E eu gosto da sensação de poder te olhar nos olhos e dizer coisas bonitas, te beijar os lábios e contar coisas banais. Sentir o seu calor é como voar, chegar ao alto de uma montanha, sentir a brisa soprando-me os cabelos, inalar o aroma de pétalas rubras das rosa em botão e de súbito mergulhar no castanho-amarelado da imensidão do céu de fim de tarde que são seus olhos, essas esferas de cor alaranjada que emolduram a janela da sua alma que é puramente lépida e governante primeira do pensamento meu. E é tão bom imaginar que eu nunca vou te deixar.
Pretérito imperfeito.
E as coisas não são como antes,
E as letras comportam-se de um modo raro,
Não mais são meu começo meio e fim, pois
Os sentimentos agora saem pelos meus suspiros,
Pelos pensamentos que surgem na breve abstinência de você,
Nas pequenas declarações que eu te faço sem ninguém ver.
Sentimentos evaporam por beijos que te dou,
Mas aflora-me pele adentro toda essa paixão
Que transformou as palavras em palavras de um jeito inesperadamente belo.
Ocorreu esse imprevisto:
Só enxergo o que é para ser visto.
Eu vejo você,
E eu tenho você!
E as letras comportam-se de um modo raro,
Não mais são meu começo meio e fim, pois
Os sentimentos agora saem pelos meus suspiros,
Pelos pensamentos que surgem na breve abstinência de você,
Nas pequenas declarações que eu te faço sem ninguém ver.
Sentimentos evaporam por beijos que te dou,
Mas aflora-me pele adentro toda essa paixão
Que transformou as palavras em palavras de um jeito inesperadamente belo.
Ocorreu esse imprevisto:
Só enxergo o que é para ser visto.
Eu vejo você,
E eu tenho você!
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
sábado, 1 de setembro de 2007
É você, só você.
E é tudo novo. Esse é um caminho que eu não conheço,um caminho por onde nunca passei, não existem pegadas minhas por aqui. E agora vou vagando... Vou, porém não sozinha. Vou com você! Só com você! E eu não tenho mais palavras pra dizer... Ando simples, previsível, extasiada. E não existe mais aquela parte de mim que gosta de remexer o passado. Agora "Metade de mim é amor e a outra também"!
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